terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Bicharada se despede de 2008; veja as mascotes do ano
da Folha Online

O ano está no fim e a bicharada marca a despedida de 2008. Veja a seguir as mascotes do ano, eleitas pela equipe de Bichos da Folha Online.

Janeiro - Toquinho dá a volta por cima

Arquivo Pessoal

Cheio de pose, o gato Toquinho sofria quando era pequeno ao brincar com seus irmãos, conta Luciana Sayuri Yamashita, de SP
Os bichos começaram o ano mostrando que, mesmo se 2008 não fosse fácil, o importante seria dar a volta por cima.

O gato Toquinho, então com cinco meses, teve uma vida sofrida. A dona, Luciana Sayuri Yamashita, designer de São Paulo, conta que, ainda bem pequeno, o gatinho foi jogado de cima do telhado pelo pai. "Graças a Deus saiu inteiro", diz.

Ela também relata que Toquinho, mais frágil que os irmãos, sempre apanhava nas brincadeiras de luta e era menos habilidoso para pular barreiras. Porém, quando cresceu, o gato superou seus traumas. "Hoje ele deu a volta por cima", afirma Yamashita.

Fevereiro - Gatinho Prozac

Folha Imagem

Gatinho Prozac ganhou esse nome porque faz seus donos felizes, diz Rita de Cássia Souza, de Vinhedo, no interior de São Paulo
Prozac é um gatinho da raça maine coon que era apenas um filhotinho de três meses em fevereiro.

A dona de casa Rita de Cássia Souza, 51, de Vinhedo (interior de SP), explica que o gatinho ganhou este nome de remédio porque faz os donos felizes. "Faz muito bem para quem olha para ele e só dá alegria."

Ela também conta que Prozac gosta de brincar com lagartixas e borboletas, "mas tem medo de formiga". Na hora de dormir, nada de cama. Segundo Souza, Prozac gosta mesmo é de cochilar dentro de sapatos.

Março - Max, o cão caubói

Arquivo pessoal

Um verdadeiro cão caubói, Max mora no Texas, Estados Unidos, e ajuda os donos a tratar de cavalos, conta a dona, Marli Vieira
Max mora no Texas (EUA) com a dona, Marli Vieira, que é domadora de cavalos.

"Max é meu companheiro fiel", diz a dona.

Ela conta que o cão --mestiço de golden retriever com pastor-- tem cinco anos e, além de ser amigo dos gatos, adora dormir no sofá e jogar futebol.

"Ele morou um ano no Brasil", explica Marli.

Ela também afirma que Max é amigo de seu marido e costuma ajudar o dono a tratar dos cavalos com que trabalha.

Abril - Vida nova após seqüestro

Arquivo Pessoal

Indiana voltou para casa após ser "seqüestrado", há cerca de um ano e meio, e tem vida nova
O dálmata Indiana, 10, há cerca de um ano e meio foi seqüestrado durante um assalto à residência de seu dono, em São Paulo.

Carlos Rego conta que, pelo fato do Indiana ser um cachorro criado dentro de casa, achou que ele não iria sobreviver muito tempo na rua. "Mesmo assim eu e minha família resolvemos espalhar cartazes, faixas e anúncios pelo Brooklin [zona sul de São Paulo] todo."

"Depois de cerca de duas semanas sumido, ele foi libertado na rua. Estava todo sujo de terra e bem magro, mas não estava machucado", diz Rego.

O cão foi encontrado no meio da ponte do Morumbi e, segundo conta o dono, foi resgatado por uma pessoa que que, vendo um dos cartazes, levou o Indiana para casa. "Foi um presente de Deus recebermos o Indiana de volta", afirma Rego.

Maio - Terrier na toca

Arquivo Pessoal

Paris é uma west highlander white terrier de um ano e meio que mora dentro do sofá da dona, Anna Karina von Sohsten
Paris é uma west highlander white terrier muito esperta.

Se tivesse nascido passarinho, é bem provável que esta cachorra fosse um joão-de-barro, conhecido por construir sua própria morada.

A cadelinha mora dentro de um dos sofás de sua dona, Anna Karina von Sohsten, de Recife (PE).

Paris fez sozinha a entrada de sua "casinha", cavando o tecido que cobre o sofá com as próprias patas.

Junho - Hostess moicana

Arquivo Pessoal

Pedrita, acima com penteado moicano e fita azul, chama a atenção com seu penteado moicano e adora receber visitas
Pedrita é uma poodle hostess. Ela é mestra na arte de receber visitas. Na foto, ela aparece com seu penteado moicano, enfeitado com uma fita azul.

Diferentemente dos cães que hostilizam estranhos com latidos e rosnadas ou causam situações constrangedoras ao puxar a barra da calça e tentar "namorar" a perna da visita, Pedrita investe na simpatia e vai direto para o colo do recém-chegado.

"Ela logo pula no colo, mesmo sem conhecer a pessoa", conta a cirurgiã dentista Denise Mayumi Costa, de São Paulo. "Se deixar, ela fica horas no colo pedindo carinho."

Aos dez anos, ela já sabe todos os truques para conquistar os corações das visitas e nunca leva bronca.

Julho - Bernardo, o cão-despertador

Arquivo Pessoal

Bernardo, cão-despertador de Camila Ribeiro, sempre a acorda às 7h e ainda dá uma força em casa recolhendo as roupas do varal
Bernardo é um golden retriever bastante prestativo.

Quando sua dona, Camila Ribeiro, perde a hora, não há motivo para preocupação.

Isso porque Bernardo, o cão-despertador, sempre vai acordá-la às 7h --inclusive aos sábados, domingos e feriados.

Ele tem um ano e quatro meses e mora em São Paulo. Adora brincar de bolinha e abraçar, mas não esquece as tarefas da casa: o cão até ajuda a dona a recolher as roupas do varal.

Agosto - União em quatro patas

Arquivo pessoal

A mãe Lúcia (preta) aparece sob a filha Chelsea (branca) e os "meninos" Heródoto (marrom) e Tony (preto), que viajam juntos
Esta é uma família muito unida. A border collie Lúcia, de três anos, lidera a turma desde o nascimento de seus filhotes, neste ano.

Tony, preto e branco (à direita), é a cara da mãe (à esquerda), enquanto Heródoto (ao centro) tem uma cara parecida, mas com um belo marrom no lugar do preto. Já Chelsea (à esquerda) é branca, com marrom salpicado aqui e ali.

Quando Gustavo Mahler, 26, viaja da capital paulista para o interior do Estado, é uma festa. "Eles vão no 'chiqueirinho', brincam bastante e gostam de apreciar a paisagem", diz o professor de história. "Como eles são educados, não tem briga."

Além de viajar, a turma vai semanalmente para o agility, onde se diverte e gasta energia.

Apesar de serem muito ativos, Gustavo conta que os cães são bastante obedientes. "Lúcia é sempre a líder e cuida muito bem deles. Ela os ensinou fazer xixi e cocô no lugar certo. Nem precisamos nos preocupar."

Setembro - Gaston, o pug, e seu amor platônico

Arquivo pessoal

Gaston adora ir para a casa de campo e passar a tarde fitando sua amada pela janela, conta sua dona, Thaís Pontes
Gaston é um pug que nutre uma paixão platônica por Su, cadela da raça labrador que mora no campo.

A cachorra vive no sítio de Thaís Pontes, que mora em Belo Horizonte (MG). A propriedade rural fica em Pará de Minas e, toda vez que Gaston vai para lá, passa boa parte do dia olhando para sua amada.

Mas ela não quer nada com ele, pois tem um relacionamento com Schöpfung, outro labrador, que fica bravo quando o pug se aproxima.

Gaston, na verdade, é o verdadeiro forasteiro malvisto do sítio. "Ele adora ir para a roça ofender meus sete gatos e nove cães", conta Thaís. Lá, ninguém gosta dele, seja por ciúme ou porque, segundo a dona, ele se sente o "rei do pedaço".

Com tanta hostilidade, só resta ao pug de dois anos se consolar com alguns quitutes. "Além de folgado, ele não vive sem um Danoninho", diz Thaís.

Outubro - Branca e Mulambo e o amor de Carnaval

Divulgação

Branca e Mulambo não se desgrudam desde que se conheceram; eles mostram que amor de Carnaval também pode ser eterno
Branca e Mulambo não se desgrudam.

O casal de gatos mostra que um amor de Carnaval pode ser verdadeiro e para sempre.

Eles se conheceram em fevereiro passado. Enquanto as passarelas do samba eram tomadas por surdos e repiques, os dois trocaram seu primeiro olhar.

Era Mulambo que chegava na casa de José Eduardo Assis Silva, onde Branca já morava desde o fim de 2006.

Nasceu então um amor --à primeira vista e no Carnaval. E, contra todas as previsões, para sempre.

Novembro - Odim, o gatinho DDD

Arquivo pessoal

Seu nome é Odim, mas pode chamar de Binho. Este "gatinho DDD" adora imitar o som da campainha do telefone para sua dona
Na casa de Helen Dias, em Divinópolis (MG), nem tudo é o que parece.

Quando o telefone toca, por exemplo, será que esta técnica em informática deve ir atendê-lo? Ou será que é apenas seu gato, aprontando mais uma das suas?

Odim, que também atende pelo apelido de Binho, tem dez meses e um costume inusitado: em vez do tradicional "miau" felino, ele mia fazendo o som da campainha do telefone.

Por conta dessa inovação, ganhou em casa o título de "gatinho DDD".

Quando não está tentando chamar a atenção com seu miado diferente, ele se diverte mordiscando calcanhares e se escondendo atrás do violão. Para a hora do descanso, os lugares preferidos são o capacho da porta da sala e a cadeira de jardim, onde posou para esta fotografia.

Dezembro - Angelina, a vira-lata chique

Arquivo Pessoal

Vira-lata de classe, Angelina faz aulas de adestramento, mas não deixou algumas estrepolias de lado em sua nova vida
Angelina é praticamente uma princesa de conto de fadas. A cadela de quase um ano e meio foi resgatada ainda filhote por uma vizinha de Luis Fernando Klava, que se encantou com a vira-lata e a acolheu com todos os mimos.

Também pudera. Angelina é carinhosa, inteligente e tem uma irresistível mancha preta no olho que parece ter sido desenhada à mão.

Mas, claro, as princesas dos contos de fada modernos têm lá seu lado "ogro" (que dizer de Fiona, companheira de Shrek?).

Pois a vira-lata, que passou a ser educada em aulas de adestramento e tomar banho em pet shop, ainda não conseguiu deixar de lado alguns hábitos pouco finos, como arriscar uma incursão no brejo perto da casa de Klava.

Nessas situações, sobra para o dono dar banho na cadela, limpando cada manchinha do seu pêlo.

"É uma vira-lata de vida boa", resume Klava. "Eu a invejo", brinca.

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